Soleira do Mundo
Sente, conte os carros... Descasque a laranja... Sinta a brisa... E veja o tempo!
quinta-feira, 9 de maio de 2013
O Retorno
Fui esquecendo
Aos poucos
Engolindo voraz
O plural
E não concordava
Mas não discordava
E soprava
Esvaído
O som, o pensamento
A tinta não existe
Sobre o papel
Que não existe
Me despedindo
Das palavras
Sentindo, sem registro
Sem hora, sem tempo
E Sem tempo
Nada valia
E perdia
Agora retorno
A desenhar
O que sinto
sexta-feira, 8 de julho de 2011
Pedro sou eu
Esse desapego
Em que me apego
Torneando em ouro
Lapidando pedra
O que aos meus olhos
Sempre tiveram valor
Agora sigo outro caminho
Sigo as pedras que cato no chão
Aqueles que esqueci no caminho
Mas tarde, faltará o chão
Ou os passos
Se faltar o chão
Ladrilho a vida
Se faltar os passo
A apedrejo
Em que me apego
Torneando em ouro
Lapidando pedra
O que aos meus olhos
Sempre tiveram valor
Agora sigo outro caminho
Sigo as pedras que cato no chão
Aqueles que esqueci no caminho
Mas tarde, faltará o chão
Ou os passos
Se faltar o chão
Ladrilho a vida
Se faltar os passo
A apedrejo
domingo, 29 de maio de 2011
quarta-feira, 25 de maio de 2011
Oração à princesa e ao rei
Fico pensando
Nos meus dez anos
No tempo em que
Os problemas tinham
A dimensão do mundo
Mas eram pequeninos
Penso nessa pequenina flor
A quem chamo, gentilmente
De "Suvaco"
E ela responde
Como quem a chama
Pelo nome
Sinto que ela vê
O enorme carinho
Que disponho a ela
E essa princesinha
Brigava sempre pelo trono
Agora sua luta é outra
Uma luta covarde e injusta
Lembro daquele doce sorriso
Pequenino sol
E me sinto confiante
De que tudo findará
Ao despertar
E "Suvaco" estará brigando
Novamente, pelo seu trono
(que sempre será dela)
Diante de baquetas
Uma cadeira
Giratória e acolchoada
Com certeza é um trono
E não precisa
Ser criança para saber
Já o velho Rei
Não reina mais
O tempo empoeirou
Já não se vê o reino
Nem as flores
E janelas
Ao velho Rei
Fica apenas
O bem me quer
Tantos tributos pesados
Rendem fortuna
Fardo que não se pode carregar
Rogo a ti
Pai
Nos meus dez anos
No tempo em que
Os problemas tinham
A dimensão do mundo
Mas eram pequeninos
Penso nessa pequenina flor
A quem chamo, gentilmente
De "Suvaco"
E ela responde
Como quem a chama
Pelo nome
Sinto que ela vê
O enorme carinho
Que disponho a ela
E essa princesinha
Brigava sempre pelo trono
Agora sua luta é outra
Uma luta covarde e injusta
Lembro daquele doce sorriso
Pequenino sol
E me sinto confiante
De que tudo findará
Ao despertar
E "Suvaco" estará brigando
Novamente, pelo seu trono
(que sempre será dela)
Diante de baquetas
Uma cadeira
Giratória e acolchoada
Com certeza é um trono
E não precisa
Ser criança para saber
Já o velho Rei
Não reina mais
O tempo empoeirou
Já não se vê o reino
Nem as flores
E janelas
Ao velho Rei
Fica apenas
O bem me quer
Tantos tributos pesados
Rendem fortuna
Fardo que não se pode carregar
Rogo a ti
Pai
domingo, 22 de maio de 2011
Metade de mim
Eu me pego pensando em você
E me pergunto quando mesmo te perdi
E apesar de estar tão perto
Sinto você tão distante
E já não sei
Aonde está aquela luz
Quando sorria
Sinto tanto a tua falta
A tua alegre companhia
E te quero, tanto
Pois eu sem você
Não sou eu
Sou parte de mim mesmo
Assim, parte da parte
Em parte alguma
Conhece-te a ti mesmo
E me pergunto quando mesmo te perdi
E apesar de estar tão perto
Sinto você tão distante
E já não sei
Aonde está aquela luz
Quando sorria
Sinto tanto a tua falta
A tua alegre companhia
E te quero, tanto
Pois eu sem você
Não sou eu
Sou parte de mim mesmo
Assim, parte da parte
Em parte alguma
Conhece-te a ti mesmo
Solo de trompete
É sempre a esse som
Um solo de trompete
Que grita, gemi
O silêncio em vão
Tenta esfaquear
E corta, fere
Mas não mata
Esse sopro de vida
Da dor
Triste e melancólica
Ruina do tempo
Do instante momento
De agora
Essa dor no coração
Já foi alegria
E o tempo não torna eterno
Nada que não deixemos ser
Um solo de trompete
Que grita, gemi
O silêncio em vão
Tenta esfaquear
E corta, fere
Mas não mata
Esse sopro de vida
Da dor
Triste e melancólica
Ruina do tempo
Do instante momento
De agora
Essa dor no coração
Já foi alegria
E o tempo não torna eterno
Nada que não deixemos ser
Djavan - Azul
"... Se acaso anoitecer
E o céu perder o azul
Entre o mar e o entardecer
Alga marinha, vá na maresia
Buscar ali um cheiro de azul
Essa côr não sai de mim..."
E o céu perder o azul
Entre o mar e o entardecer
Alga marinha, vá na maresia
Buscar ali um cheiro de azul
Essa côr não sai de mim..."
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