Sentado, contava os carros como quem conta o tempo
As cores numa aquarela fria
Riscavam as horas
Manchando o silêncio da noite
E essa espera dolorosa
Consolo do desalento
Em mim forjou-se pedra
As luzes não cantavam o caminho
De olhos fechados
Construí a estrada
Pedra a pedra
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